Mito ou verdade

Do site
 UOL Ciência e Saúde que ouviu especialistas para descobrir quais são os mitos e verdades relacionados aos poderes de alguns alimentos

Ameixa preta para acabar com a prisão de ventre – VERDADE Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP), explica que por ter maior concentração de fibras e ácidos orgânicos, a fruta estimula o intestino e melhora eventuais constipações. “As enzimas facilitam a expulsão das fezes porque aceleram os movimentos intestinais”, completa Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE)
Abacate para tratar bronquite – MITO O abacate tem muitas funcionalidades que podem ajudar no tratamento de doenças, mas não há evidências científicas de que ele participe no tratamento da bronquite. Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE) recomenda, para quem sofre da doença, fazer um xarope de mel. “É só ferver mel, gengibre, abacaxi e agrião, pois esses alimentos são mucolíticos, desinflamam e quebram o muco”, explica ela
Acerola para prevenir gripes – VERDADE A acerola é a segunda maior fonte de vitamina C e aumenta a imunidade de quem a consome. “A presença da vitamina é importante, pois ela é parte fundamental do mecanismo de proteção do nosso corpo e previne muitas gripes e resfriados”, exemplifica Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE)
Suco de batata inglesa para curar úlcera – MITO O suco de batata contém um fator antinutricional e não é recomendado por Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE). “Esse composto é prejudicial à saúde porque inibe a absorção de vitaminas e minerais, além de irritar a mucosa do intestino”, conta ela. Quem sofre de úlcera também deve evitar verduras e frutas cruas com casca, frituras, refrigerantes, bebidas alcoólicas e leite de vaca. “O ideal é que a pessoa também não consuma nada muito quente nem muito gelado, pois a temperatura queima a mucosa do estômago”, completa Vanderlí
Ameixa japonesa para melhorar a artrite – VERDADE A fruta concentra substâncias anti-inflamatórias, como o ômega 3, que podem acarretar na melhora da artrite. “Não é um alimento que previne a doença, pois existem questões genéticas que determinam se a pessoa irá desenvolver essa patologia, mas por ter essas substâncias ela pode sim contribuir para uma melhora do paciente”, explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP), que ainda destaca que, por mais que a fruta tenha boas propriedades, ela sozinha não é capaz de tratar ninguém Thinkstock
Suco de beterraba para curar anemia – MITO Por ser vermelho, muitas pessoas acreditam que o vegetal tem ferro e que por isso teria a capacidade de acabar com a anemia. Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP), explica que o ferro contido no vegetal é pouco e que para que ele possa ser absorvido pelo organismo precisa estar aliado a outro alimento que contenha vitamina C. “O ideal para quem está com anemia é comer lentilha e feijão que tem maior quantidade de ferro”, destaca Thinkstock
Banana acaba com câimbras – VERDADE Rica em potássio e carboidrato, o consumo de banana ajuda a manter as contrações musculares equilibradas. “O alimento também tem magnésio, que relaxa a musculatura e precisa estar em equilíbrio com o cálcio, que contrai o músculo. Por isso, para não ter câimbra, também é preciso ter equilíbrio entre as concentrações de cálcio e magnésio”, explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP)
Caju para curar frieiras – MITO Não há comprovação científica de que a fruta ajuda a combater a doença e nenhuma dos especialistas ouvidos pelo UOL Ciência e Saúde relacionaria a cura da frieira com algum alimento específico
Berinjela para diminuir o colesterol – VERDADE Por ter alta concentração de fibras e presença de substâncias bioativas, como a antocianidinas, o consumo da berinjela é importante para quem quer diminuir os níveis de LDL, colesterol ruim, no sangue. “Por ter muitas fibras solúveis, ela carrega a gordura para o intestino, que a elimina com as fezes, dessa maneira ajuda a diminuir a absorção de colesterol e gordura”, explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas
Cereja para combater o reumatismo – MITO A associação entre a fruta e a doença não é comprovada cientificamente. Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), dá a dica de outros alimentos que podem ajudar quem sofre da doença. “Por ser uma inflamação, o ideal é consumir elementos com ômega 3 elevado, como os grão de chia, a linhaça e peixes, principalmente a sardinha”, conta ela que também indica o uso do gengibre como tempero nos alimentos para quem está com a doença
Cebola para prevenir o câncer de mama – VERDADE Em pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Besançon, na França, 345 pacientes que foram diagnosticadas com câncer de mama realizaram um questionário sobre a frequência com que consumiam alguns alimentos, além de escrever um diário com tudo o que comeram por seis dias. A pesquisa revelou que os riscos de desenvolver a doença eram menores para quem consumia cebola. “O alimento tem substâncias bioflavanóides que atuam junto com a vitamina C e tem ação anti-oxidante, isto é, combate os radicais livres que envelhecem as células e previnem uma série de doenças”, explica Madalena Vallinoti, diretora do Sindicato de Nutricionistas
Óleo de abacate para combater a caspa – MITO De acordo com a nutricionista Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), a caspa é característica pela falta de zinco e o óleo de abacate não é uma fonte desse mineral. “Nesse caso, outros alimentos são indicados, como grãos integrais e frutos do mar”, completa ela
Cenoura para bronzeamento – VERDADE Por conter betacaroteno, uma substância que a ajuda a sintetizar a melanina que dá a cor a nossa pele, comer cenoura ajuda no bronzeamento. “Se uma pessoa consome regularmente o vegetal e depois de um tempo passa a tomar mais sol, a síntese aumenta e isso faz com que a pessoa consiga absorver os raios solares na pele. A cenoura também ajuda a fixar o bronzeado”, destaca Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP)
Folhas de manga para curar a gengivite – MITO Não há comprovação científica de que o uso das folhas da fruta ajuda na cura da inflamação. Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), destaca o chá verde como um possível alimento auxiliar para a doença. “Como a bebida é bactericida ela mata bactérias e reduz inflamações em geral. Dessa maneira a incidência da doença é menor em quem o consome”, afirma ela
Chá de cabelo de milho para tratar o rim – VERDADE Por possuir um conjunto de fitoquímicos que estimulam a função renal, ele é diurético e bom para o rim. “Tomar duas xícaras desse chá por dia já faz a diferença para quem está com algum problema no órgão”, explica Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva
Leite para eliminar veneno – MITO O consumo de leite após ingestão de alguns tipos de veneno poderia, inclusive, formar compostos tóxicos no organismo. De acordo com Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), o fígado seria o órgão mais afetado, pois é nele que ocorre o metabolismo de pesticidas e venenos. A nutricionista indica apenas o consumo de chá cardo mariano para ajudar na recuperação. “Não existe um alimento que sequestre o veneno do corpo depois de ingerido, mas esse chá ajuda a regenerar as células do fígado e melhora a desintoxicação do corpo”, comenta ela
Chá de pata de vaca para abaixar a glicemia – VERDADE De acordo com a Revista Eletrônica de Farmácias, a folha da planta Bauhinia forficata se mostrou eficiente como terapia complementar aos diabéticos em diversos estudos, pois abaixa a glicemia. Seu uso é indicado especialmente para os diabéticos tipo 2, que não tomam insulina. Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), adverte que o consumo do chá não deve ser consumido sem orientação especializada, pois em combinação com os remédios antidiabéticos e a insulina pode causar hipoglicemia
Mamão para a tratar gastrite – MITO O mamão é rico em papaína, uma enzima digestiva que auxilia no processo, mas não cura a inflamação sozinha. “A polpa do mamão conta com essa enzima que digere melhor proteínas e gorduras e é indicado para quem tem sintomas de má digestão. O indicado é consumir uma fatia grande de mamão formosa ou meia unidade de papaia”, explica Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE). A nutricionista indica para gastrite o consumo de banana cozida, pois é um alimento que ajuda na recuperação da doença e é de fácil digestão
Chá de boldo para tratar o fígado – VERDADE Segundo pesquisa publicada na Revista Brasileira de Farmacognosia, o chá de boldo érapidamente absorvido, instala-se no fígado e ajuda a evitar o acúmulo de gordura. “Quem bebe frequentemente e em grandes quantidades acumula gordura no fígado e isso faz mal para o organismo”, explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP). A nutricionista, entretanto afirma que não adianta tomar muitas xícaras da bebida para curar a ressaca. “O ideal é tomar no máximo duas xícaras”, ensina ela
Laranja e limão cortam a gripe – MITO Ainda que ambas as frutas sejam ricas em vitamina C, não é possível dizer que acabem com a gripe. “A gripe é virótica, não tem como usar a laranja ou o limão para matar esse vírus. O consumo periódico dessas frutas aumenta a imunidade pelo conjunto de vitaminas que elas têm, portanto só ajudam a prevenir futuras doenças”, explica Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE) Karime Xavier/Folhapress
Leite fermentado para combater a diarreia – VERDADE O leite fermentado tem lactobacilos responsáveis por repovoar o intestino de microorganismos que fazem bem para o funcionamento da flora intestinal. “Quando se toma um antibiótico, por exemplo, ele não destrói só o microorganismo que causa a doença, ele também acaba com alguns que são bons, portanto o leite fermentado ajuda a manter esse equilíbrio”, explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP). Ela indica o uso contínuo da bebida, pois mantém a parede intestinal mais sau
Linhaça para combater o reumatismo – VERDADE O alimento é fonte de ômega 3 e outras substâncias anti-inflamatórias muito importantes para combater a doença. Mas Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP), acrescenta, “Não adianta o alimento ter todas as propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar no tratamento da doença se a pessoa não tiver alimentação e hábito
Maçã e goiaba prendem o intestino – VERDADE As frutas reduzem o trânsito intestinal e retardam o esvaziamento do órgão. “Como elas tem fitoquímicos que retardam o esvaziamento intestinal são muito recomendadas em caso de diarreia. Mas elas não reduzem a formação de fezes, apenas tornam o movimento intestinal mais demorado”, explica Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação
Maracujá como calmante – VERDADE Os efeitos calmantes do consumo da polpa de maracujá ou chá, na forma de infusão de folhas, já são conhecidos pela ciência. Entretanto, o consumo deve ser moderado, sem doses exageradas, e não é indicado para quem tem pressão sanguínea baixa. Além de ser calmante, a fruta é diurética, rica em vitamina C e sua casca também pode ajudar no tratamento de outras doenças. “A casca pode ser seca e torrada para depois ser acrescentada na alimentação, pois as fibras ajudam a diminuir níveis de glicose e colesterol no sangue”, explica Madalena Vallinoti, nutricionista do Personal Diet e diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP)
Tomate para prevenir câncer próstata – VERDADE Alimentos ricos em caroteno, como o tomate (que possui licopeno), são associados a um risco menor de desenvolver câncer de próstata. Madalena Vallinoti, diretora do Sindicato de Nutricionistas (SINESP), destaca que como o caroteno é uma pró-vitamina A lipossolúvel (solúvel em gordura) deve ser consumido com uma fonte de gordura, como o azeite de oliva extra virgem, para melhorar a absorção do composto pelo corpo. Vanderlí Marchiori, nutricionista e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), recomenda triturar o tomate orgânico, fervê-lo por dez minutos e beber 50 ml todos os dias. 

A banana é radioativa…also in english.

texto traduzido…pode conter algum erro…

Basta olhar para a banana e imaginar : radioativa !!!
 Não há nada especial sobre a fruta em sí ou onde ela foi cultivada. Todas as bananas são radioativas, porque todas as bananas contêm o isótopo radioativo do potássio-40. Na verdade, um monte de coisas que você não  suspeita são radioativas, incluindo a castanha do Brasil,também chamada de Castanha do Pará.O seu próprio corpo contém radiação…. E este fato é por vezes utilizado para minimizar o impacto da exposição à radiação através de tratamentos médicos ou ingestão acidental.

A dose equivalente a uma banana, é a forma de colocar a exposição à radiação em contexto, comparando o consumo de, por exemplo,  leite local logo após o desastre perto de Three Mile Island, a ingestão de uma banana,  no cotidiano normal. Wikipedia explica este exercício:

Vazamentos de radiação a partir de usinas nucleares são frequentemente medidos em unidades de pequena dimensão extraordinária (o picocurie, um milionésimo de um milionésimo de Curie, é típico). Ao comparar a exposição destes eventos com a dose do consumo de uma banana , uma avaliação mais realista do risco real às vezes pode ser obtida.
Esta não é apenas propaganda pró-nuclear.
“Picocurie” é uma daquelas palavras que realmente não significa nada para os leigos.
Confundir as unidades de medida, quando combinada com a palavra “nuclear” pode, compreensivelmente,  deixar as pessoas assustadas. E, dependendo da situação, não há motivo para ficar “apavorado”.
Ter uma maneira de explicar o que significa picocurie, no contexto do cotidiano, normal, os riscos de segurança, realmente é uma ferramenta útil para colocar radioatividade em um contexto, que o público pode entender.
Mas, a Dose Equivalente a Banana  não é provavelmente a melhor maneira de fazer isso.

O problema é que este sistema implica que todos os radioisótopos são criados iguais, que não há diferença entre 520 picocuries de potássio-40 e um consumo similar de, digamos, iodo radioativo. E isso simplesmente não é verdade. Geoff Meggitt-físico de saúde reformado e ex-editor do Jornal de Proteção Radiológica explica mais:

Meggitt trabalhou para o Reino Unido Atomic Energy Authority por 25 anos. Ele diz que há uma enorme variação nos riscos associados à ingestão da mesma quantidade de diferentes materiais radioactivos e até mesmo alguma, diferença entre a dose  do mesmo material, mas em formas químicas diferentes.

Tudo depende de dois fatores:

1) As características físicas da radioatividade ou seja, qual é sua meia-vida? É a radiação emitida alfa, beta ou gama?

2) A forma como a radioactividade ao redor é absorvido pelo organismo ou seja, quanto é absorvido pela corrente sangüínea? O que faz este isótopo aos tecidos específicos,como tendem a acumular-se?

O potássio-40 é um isótopo existente nas bananas  e modelo particularmente ruim de usar como modelo de estudo, Meggitt diz, que o teor de potássio do nosso corpo parece estar sob controle homeostático. Quando você come uma banana, o nível no corpo  de potássio-40 não aumenta. Você acabou de se livrar de algum excesso de potássio-40. A dose  líquida de uma banana é zero.

E essa é a diferença entre uma ferramenta de educação e propaganda. (E eu digo isso como alguém que não é enfaticamente contra a energia nuclear). Bananas não vão dar a ninguém realmente vai dar a ninguém “, uma avaliação mais realista dos riscos reais”, eles  só irão distorcer ainda mais a imagem.

Just look at that radioactive banana. There’s nothing special about it or where it was grown. All bananas are radioactive, because all bananas contain the radioactive isotope Potassium-40. In fact, a lot of things you might not suspect of being radioactive are, including Brazil nuts, and your own body. And this fact is sometimes used to downplay the impact of exposure to radiation via medical treatments or accidental intake.



 the idea of the Banana Equivalent Dose—a way of putting radiation exposure into context by comparing intake from, say, local milk just after the near-disaster at Three Mile Island, to intake from a normal, workaday banana. Wikipedia explains the point of this exercise:


The banana equivalent dose is the radiation exposure received by eating a single banana. Radiation leaks from nuclear plants are often measured in extraordinarily small units (the picocurie, a millionth of a millionth of a curie, is typical). By comparing the exposure from these events to a banana equivalent dose, a more realistic assessment of the actual risk can sometimes be obtained.


This isn’t just about pro-nuclear propaganda. “Picocurie” is one of those words that really doesn’t mean anything to lay people. Confusing units of measurement, when combined with the word “nuclear” can, understandably, freak people out. And, depending on the situation, there isn’t always cause for said freak out. Having a way of explaining what picocurie means, in the context of everyday, normal, safe exposures, really is a useful tool for putting radioactivity into a context the public can understand.
But, the Banana Equivalent Dose probably isn’t the best way to do that.


The problem is that this system implies that all radioisotopes are created equal—That there’s no difference between 520 picocuries of Potassium-40 and a similar intake of, say, radioactive iodine. And that simply isn’t true. I contacted Geoff Meggitt—a retired health physicist, and former editor of the Journal of Radiological Protection—to find out more.
Meggitt worked for the United Kingdom Atomic Energy Authority and its later commercial offshoots for 25 years. He says there’s an enormous variation in the risks associated with swallowing the same amount of different radioactive materials—and even some difference between the same dose, of the same material, but in different chemical forms.


It all depends on two factors:


1)The physical characteristics of the radioactivity—i.e, What’s its half-life? Is the radiation emitted alpha, beta or gamma?


2) The way the the radioactivity travels around and is taken up by the body—i.e., How much is absorbed by the blood stream? What tissues does this specific isotope tend to accumulate in?


The Potassium-40 in bananas is a particularly poor model isotope to use, Meggitt says, because the potassium content of our bodies seems to be under homeostatic control. When you eat a banana, your body’s level of Potassium-40 doesn’t increase. You just get rid of some excess Potassium-40. The net dose of a banana is zero.
And that’s the difference between a useful educational tool and propaganda. (And I say this as somebody who is emphatically not against nuclear energy.) Bananas aren’t really going to give anyone “a more realistic assessment of actual risk”, they’re just going to further distort the picture.



Frutas – quando comê-las???]

MEDICINA PREVENTIVA / ORTOMOLECULAR / NUTROLOGIA


Fruta é o mais perfeito alimento, gasta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao seu corpo o máximo em retorno.

O único alimento que faz seu cérebro trabalhar é glicose.
A fruta e principalmente frutose (que pode ser transformada com facilidade em glicose), é na maioria das vezes 90-95 % de água. Isso significa que ela está limpando e alimentando ao mesmo tempo.

O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe como comê-las de forma a permitir que o corpo use efetivamente seus nutrientes.

Deve-se comer frutas sempre com o estomago vazio . Por que?? A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no estomago: são digeridas no intestino delgado.

As frutas passam rapidamente pelo estômago, dali indo para o intestino, onde liberam seus açúcares. Mas se houver carne, batatas ou amidos no estômago, as frutas ficam presas lá e começam a fermentar.

Você já comeu alguma fruta de sobremesa, após uma lauta refeição, e passou o resto da noite arrotando aquele desconfortável sabor restante? É porque você não a comeu da maneira adequada.
Deve-se comer frutas sempre com o estomago vazio.

A melhor espécie de fruta é a fresca ou o suco feito na hora.

Você não deve beber suco de lata ou do recipiente de vidro. Por que não? A maioria das vezes o suco foi aquecido no processo de vedação e sua estrutura tornou-se ácida

Quer fazer a mais valiosa compra que possa? Compre uma centrífuga.

Você pode ingerir o suco extraído na centrífuga como se fosse a fruta, com o estomago vazio. E o suco é digerido tão depressa que você pode comer uma refeição quinze ou vinte minutos mais tarde.

O dr. William Castillo, chefe da famosa clínica cardiológica Framington, de Massachusetts, declarou que fruta é o melhor alimento que podemos comer para nos proteger contra doenças do coração.

Disse que as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se espesse e obstrua as artérias.

Também fortalecem os vasos capilares, e vasos capilares fracos quase sempre provocam sangramentos internos e ataques cardíacos.

Agora, uma coisa final que gostaria que mantivesse em sua mente sobre frutas.

Como se deve começar o dia?

O que se deve comer no café da manhã?

Você acha que é uma boa idéia pular da cama e encher seu sistema com um grande monte de alimentos (principalmente café e o pão branco com manteiga ), que levará o dia inteiro para digerir? Claro que não.

O que você quer é alguma coisa que seja fácil de digerir, frutas que o corpo pode usar de imediato, e que ajuda a limpar o corpo.

Quando levantar-se, e durante o dia, o quanto for confortavelmente possível , coma só frutas frescas e sucos feitos na hora.

Mantenha esse esquema até pelo menos o meio-dia, diariamente.

Quanto mais tempo ficar só com frutas em seu corpo, maior oportunidade de ele limpar-se .

Se você começar a se afastar dos outros ”lixos” com que costuma encher seu corpo no começo do dia, sentirá uma nova torrente de vitalidade e energia, tão intensa que você mal acreditará.

Tente durante os próximos dez dias e veja por si mesmo

Os chineses e os japoneses bebem chá quente (de preferencia chá verde) durante as refeições. Nunca água gelada ou bebidas geladas.
Deveríamos adotar este
hábito!

** Líquidos gelados durante e após as refeições solidificam os componentes oleosos dos alimentos, retardando a digestão.

Reagem com os ácidos digestivos e serão absorvidos pelo intestino mais depressa do que os alimentos sólidos, demarcando o intestino e endurecendo as gorduras, que permanecerão por mais tempo no intestino.

Daí o valor de um chá morno ou até água morna depois de uma refeição. Facilita a digestão e amolece as gorduras para serem expelidas mais rapidamente, o que também ajuda no emagrecimento.

A NOSSA JABUTICABA, HEIN? QUEM DIRIA…

A NOSSA JABUTICABA, HEIN? QUEM DIRIA…

Olha aí que interessante!!!

A jabuticaba, nossa pequena notável!!! Fruta 100% brasileira.

É dela que vamos falar.

Discreta no quintal de nossa casa, ela contém teores espantosos de substâncias protetoras do peito. Ganha até da uva, e provavelmente do vinho que é festejado no mundo inteiro por evitar infartos.

Você vai conhecer agora uma revelação científica, e das boas, que acaba de cair do pé.

Por Regina Pereira

A química Daniela Brotto Terci nem estava preocupada com as coisas

que se passam com o coração. Tudo o que ela queria, em um laboratório da Universidade

Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista, era encontrar na natureza pigmentos capazes de substituir os corantes artificiais

usados na indústria alimentícia.

E, claro, quando se fala em cores a jabuticaba chama a atenção.

Roxa? Azulada? Cá entre nós, jabuticaba tem cor de… jabuticaba.

Mas o que tingiria a sua casca? A cientista quase deu um pulo para trás ao conferir: “enormes porções de antocianinas”, foi a resposta.

Desculpe o palavrão, mas é como são chamadas aquelas substânciasque, sim, são pigmentos presentes nas uvas escuras e, conseqüentemente, no vinho tinto, apontados como grandes benfeitores das artérias.

Daniela jamais tinha suspeitado de que havia tanta antocianina ali, na jabuticaba, aliás, nem ela nem ninguém.

“Os trabalhos a respeito dessa fruta são muito escassos”, tenta justificar a pesquisadora, que também mediu a dosagem de antocianinas da amora.

Ironia, o fruto da videira saiu perdendo no ranking, enquanto o da jabuticabeira…

Dê só uma olhada (o número representa a quantidade de miligramas das benditas antocianinas por grama da fruta):

jabuticaba: 314

amora: 290

uva: 227

As antocianinas dão o tom. ‘Se um fruto tem cor arroxeada é porque elas estão ali’, entrega a nutricionista Karla Silva, da Universidade Estadual do Norte Fluminense, no Rio de Janeiro.

No reino vegetal, esse tingimento serve para atrair os pássaros

E isso é importante para espalhar as sementes e garantir a perpetuação da espécie’, explica Daniela Terci, da Unicamp.

Para a Medicina, o interesse nas antocianinas é outro. “Elas têm uma potente ação antioxidante”, completa a pesquisadora de Campinas. Ou seja, uma vez em circulação, ajudam a varrer as moléculas instáveis de radicais livres. Esse efeito, observado em tubos de ensaio, dá uma pista para a gente compreender por que a incidência de tumores e problemas cardíacos é menor entre consumidores de alimentos ricos no pigmento.

Ultimamente surgem estudos apontando uma nova ligação: as tais substâncias antioxidantes também auxiliariam a estabilizar o açúcar no sangue dos diabéticos.

Se a maior concentração de antocianinas está na casca, não dá para você simplesmente cuspi-la. Tudo bem, engolir a capa preta também é difícil. A saída, sugerida pelos especialistas, é batê-la no preparo de sucos ou usá-la em geléias. A boa notícia é que altas temperaturas não degradam suas substâncias benéficas.

Os sucos, particularmente, rendem experiências bem coloridas. A nutricionista Solange Brazaca, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba, interior paulista, dá lições que parecem saídas da alquimia. “Misturar a jabuticaba com o abacaxi resulta numa bebida azulada”, ensina. “Já algumas gotas de limão deixam o suco avermelhado”. As variações ocorrem devido a diferenças de pH e pela união de pigmentos ácidos.

Mas vale lembrar a velha máxima saudável: bateu, tomou. “Luz e oxigênio reagem com as moléculas protetoras”, diz a professora. Não é só a saúde que sai perdendo: o líquido fica com cor e sabor alterados.

Aliás, no caso da jabuticaba, há outro complicador. Delicada, a fruta se modifica assim que é arrancada da árvore. “Como tem muito açúcar, a fermentação acontece no mesmo dia da colheita”, conta a engenheira agrônoma Sarita Leonel, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. A dica é guardá-la em saco plástico e na geladeira. Agora, para quem tem uma jabuticabeira, que privilégio!

A professora repete o que já diziam os nossos avós: “Jabuticaba se chupa no pé”.

O branco tem seu valor.

A bioquímica Edna Amante, do laboratório de frutas e hortaliças da Universidade Federal de Santa Catarina, destaca alguns nutrientes da parte branca e mais consumida da jabuticaba. “É na polpa que a gente encontra ferro, fósforo, vitamina C e boas doses de niacina, uma vitamina do complexo B que facilita a digestão e ainda nos ajuda a eliminar toxinas”.

Ufa! E não só nessa polpa, mas também na casca escura, você tem excelentes teores de pectina. “Essa fibra tem sido muito indicada para derrubar os níveis de colesterol, entre outras coisas”, conta a nutricionista Karla Silva. A pectina, portanto, faz uma excelente dobradinha com as antocianinas no fruto da jabuticabeira. Daí o discurso inflamado dessa especialista, fã de carteirinha: “A jabuticaba deveria ser mais valorizada, consumida e explorada”.

Nós concordamos, e você?

A jabuticabeira

Nativa do Brasil, ela costuma medir entre 6 e 9 metros e é conhecida desde o período do descobrimento. “A espécie é encontrada de norte a sul, desde o Pará até o Rio Grande do Sul”, diz o engenheiro agrônomo João Alexio Scarpare Filho, da ESALQ. Segundo ele, a palavra jabuticaba é tupi e quer dizer “fruto em botão”.

A invenção é esta: vinho de jabuticaba. O nome não deixa de ser uma espécie de licença poética, já que só pode ser denominado vinho pra valer o que deriva das uvas. Mas, sim, existe um fermentado feito de jabuticaba que, aliás, já está sendo exportado.

“O concentrado da fruta passa um ano inteiro em barris de carvalho”, conta o farmacêutico-bioquímico Marcos Antônio Cândido, da Vinícola Jabuticabal, em Hidrolândia, Goiás.

A jabuticaba é a matéria-prima de delícias já conhecidas, como a geléia e o licor, e também de uma espécie de vinho. Quem provou a bebida garante: é uma delícia.

Em 100 gramas ou 1 copo:

Calorias 51

Vitamina C 12 mg

Niacina 2,50 mg

Ferro 1,90 mg

Fósforo 14 g

Tire proveito da jabuticaba

Atributos, para essa fruta tipicamente brasileira, são o que não faltam. Vitaminas, fibras e sais minerais aparecem nela ao montes.

Agora, para melhorar ainda mais esse perfil nutritivo, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas descobriram que ela está cheia de antocianinas, substâncias que protegem o coração.

Mais uma razão para que a jabuticaba esteja sempre em seu cardápio. CL Walter Aggio Filho.